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POR QUE ANARQUIA?
Porque todos nasceram para ser livre, mas o princípio da autoridade contradiz isso. No sistema atual precisamos viver sob diversas leis, estas sempre dão vantagem para certa classe social. Todos somos iguais e portanto temos os mesmos direitos, ninguém vale mais que o outro. A democracia não nos garante isso. Além de vivermos sob um governo, ainda temos que enfrentar certos padrões sociais, onde percebemos a presença de muito preconceito. O sistema anarquista é a maneira de viver livre, do jeito que você realmente quer ser e que se sente melhor. Hoje todos são como marionetes: vivem sob os padrões impostos pelo governo e pela sociedade, seguindo leis, quase sempre injustas e que favorecem sempre certo grupo. Na democracia, há muita desigualdade social, onde os ricos tornam-se cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres. As classes altas só se preocupam com elas mesmas, não se preocupam com o povo e ainda fazem ilusão a estes. Eles passam uma imagem de felicidade, dizendo que tudo está certo . Muitos acabam achando que está tudo certo e aceitam tudo como está. O governo só quer dinheiro e poder, por isso o dinheiro hoje é a desgraça do mundo. É prefirível viver livre, na "desordem", do que viver preso, na disciplina.




A História do Anarquismo
Contrário ao capitalismo, o Anarquismo surgiu como a doutrina política que defendia a necessidade de suprimir qualquer forma de Estado. Teve seus precursores no inglês William Godwin, autor de Justiça Política ("o poder exerce, por sua própria natureza, uma influência perniciosa"), no alemão Max Stirner, que escreveu O Único ("todo Estado é tirania, tirania de um só ou de muitos"), e no francês Pierre-Joseph Proudhon, o primeiro a utilizar a denominação da anarquia para caracterizar suas teorias. Proudhon, aliás, deu maior consistência às idéias anarquistas e propôs "a substituição do mecanismo capitalista de produção, distribuição, consumo e crédito, pelas cooperativas e imaginou também usar bônus de trabalho ao invés de dinheiro". (MONTENEGRO, W., op. cit., pág. 170.)
Entretanto, foram os russos Mikhail Bakunin (1814-1876), com o Catecismo do Revolucionário, e Pedro Kropotkin (1842-1921), com A Conquista do Pão, os responsáveis pelas principais teorias anarquistas.
Sustentaram que o governo e, conseqüentemente, o Estado representam a origem dos males da sociedade, não admitindo, como os marxistas, a necessidade de organizar o Estado Socialista, etapa transitória da ditadura do proletariado, inevitável para atingir a sociedade comunista. Afirmando serem o industrialismo e o capitalismo produtos do Estado, pregavam a eliminação do Estado e da propriedade privada, apresentando a "sociedade anarquista como um conjunto de pequenas comunidades cooperativas dedicadas a distintas modalidades da atividade produtiva, sem visar ao lucro, mas ao auto abastecimento e ao intercâmbio direto (troca)". (MONTENEGRO, W., op. cit., pág. 174.)
"O Anarquismo revolucionário esteve representado em uma modalidade tipicamente terrorista pelo nihilismo russo e assumiu uma de suas formas políticas mais vigorosas no chamado Anarco-Sindicalismo ou incorporação da ideologia anarquista ao movimento operário organizado." (MONTENEGRO, W., op. cit., Pág. 172.)
Recordando à violência como meio de ação (preconizada por Bakunin, que justificara a luta armada, a greve e os atentados contra os governantes) ou rejeitando-a (conduta defendida por Kropotkin, que recomendava o não-pagamento de impostos, o repúdio ao serviço militar e a recusa ao reconhecimento dos tribunais de justiça), o Anarquismo teve maior popularidade na Rússia, Itália, Espanha e nos Estados Unidos, onde fracassaram as comunidades anarquistas ali criadas.